quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Anatomia do estar bem e estar mal



Anatomia do estar bem e estar mal

Nosso corpo é fantástico nos dá sinais claros quando estamos bem ou não. A questão é saber interpretar. Você sabe dizer quando está feliz ou brabo?  Decepcionado ou triste? Irritado ou frustrado? Claro que podemos sentir mais de uma sensação ao mesmo tempo. Identificar e lidar de forma mais saudáveis com elas é o que se deseja melhorar.

Nossas ações são ancestrais desde os tempos dos homens das cavernas reagimos praticamente da mesma forma. A diferença é que naquela época nossa reação rápida era para a sobrevivência física. Hoje em dia, claro que temos situações assim. Mas em geral, são situações chamadas estressantes. Nosso corpo ainda não reconhece ou não consegue diferenciar de um perigo real de um perigo, digamos emocional.

Quando estamos com raiva cerramos o punho para nos defender. Sem autocontrole situações são resolvidas no soco, pontapé, mordida, palavras duras, xingamentos e vários outros atos desagradáveis. Se desde criança aprendermos a identificar esses momentos e desenvolvermos ferramentas para frear esses impulsos. Muitos conflitos serão evitados. Nesse caso sugestões do que fazer:

- Distensionar as mãos. Estique os dedos. Assim solta um pouco a energia acumulada nas mãos evitando dar um soco desnecessário.

- Contar até 10 devagar. Podendo evitar dizer palavras ofensivas que podem magoar ou criar situações desagradáveis.

- Respirar devagar. Oxigena a mente. Com lucidez pode-se pensar numa melhor maneira de resolver a situação.

E quando a situação é de medo. O corpo congela, treme. O sangue corre para as pernas. O que pode paralisar ou fazer correr. Nesse caso, respirar devagar faz com o sangue circule de forma equânime. Dando tempo de poder analisar a situação com calma e verificar se existe perigo real ou é só imaginação ou algo mais simples de resolver.

No caso da tristeza também nos encolhemos e um abraço pode ser uma solução temporária que alivia o coração. Suspirar devagar - Respirar devagar. Até o coração se acalmar. A vida tem seus altos e baixos. Ter a noção que esse momento uma hora passa faz com que vivamos este acontecimento de forma mais leve.

E quando a alegria é extrema. A euforia toma conta. Um belo exemplo é a gurizada na hora do recreio escolar. Quando voltam para sala de aula é aquela explosão de emoções e muitas vezes a professora leva um bom tempo para a gurizada se acalmar e poder mudar o ritmo para poder prestar atenção e ter foco na aula. Nesse caso acostumar a gurizada a respirar devagar. Fazer uma pequena meditação. Pode ajudá-la a se acalmar.

As crianças hoje em dia tem um ritmo muito mais acelerado. Distraem-se com mais facilidade. Respeitar o ritmo de cada uma ainda é um desafio. Com a educação emocional cada dia mais presente na vida pessoal e nas escolas. Aprenderemos como equalizar atitudes para que todos possam viver de forma mais harmônica.

Andrea dos Santos Leandro
criadora do projeto Saudável Ser

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Meditando com a gurizada: Guardiões da paz

Meditando com a gurizada: Guardiões da paz :     Guardiões da paz Já estou na terceira edição do projeto Meditando com a Gurizada. S...